Inconscientemente

Eu entrei nessa redoma que eu mesma criei.
Esse castelo (ou seria uma gaiola?) de proteção na qual nada externo pode me atacar.
Mas qual é a finalidade de se proteger do mundo quando aqui dentro eu mesma sou a prisioneira e a carrasca?
Em um universo imaginário criado para proteger um coração que agora bate acelerado, mas não pelos motivos corretos.
Até quando vou me esconder na sombra dessa caverna na qual entrei de forma voluntária para me esconder das sombras que não são tão cruéis quanto os monstros que eu trouxe aqui para dentro?
Seria essa a torre mais alta do castelo mais alto, fechada pela própria princesa a sete chaves?
A saída está tão próxima, mas tão distate ao mesmo tempo.
Ironicamente, todas as portas e janelas estão abertas, só que os meus pés não recebem a informação da minha mente para seguirem em frente por tempo suficiente para sair do isolamento voluntário.
Um passo para frente. Dois para trás. Uma dança sem ritmo que não segue nenhuma música fora as vozes dentro da minha cabeça dizendo para girar, girar e girar.
Até que meus sentidos estejam misturados e confusos.
Sem saber o que é real e o que eu imaginei.
Qual medo é meu e qual foi incutido em mim.
E todos eles me assutam na mesma proporção.
Paralisada, sozinha e afastada.
Sem me mover para mudar, sem deixar ninguém se aproximar.
Não há como sair quando impeço todos de abrirem a porta (incluindo eu).
Então, (in)conscientemente, eu sigo aqui.

Recomeçar

Todo ano a mesma coisa. Um novo começo, novas oportunidades de criarmos listas intermináveis de metas que acreditamos serem possíveis de finalizar ao longo de 365 dias.

A nossa fé inabalável de que “este ano será diferente” traz um tipo de conforto, um quentinho, mas também um certo pesar no coração. Por mais que tenhamos um otimismo quase que pueril, também nos pressionamos e enchemos o ano de uma expectativa que ele nunca pediu.

Como a virada de um dia para o outro pode ser tão cheia de significados, energias e chances?

Não vou dizer que sou imune a isso. Bem longe disso. Ainda que ative minha ansiedade, sou adepta às resoluções, às metas. No entanto, este ano eu precisei impor limites.

Para mim.

Para as minhas expectativas.

Para as minhas listas intermináveis que se amontoam como os fantasmas dos meus planejamentos passados.

É impossível viver com a constante necessidade de se provar para o mundo e para si mesma. Fica complicado seguir em frente com tantas malas para carregar. O fardo da produtividade, da mudança, do autoconhecimento e da evolução.

Sigo querendo completar cada um desses itens, mas não com check lists formatados por um bloco de meses, mas como propósitos e check points. Uma gamificação da existência.

Não preciso ler todos os livros atrasados da minha estante esse ano. Mas eu vou ler um pouco todo dia. Porque eu gosto e me faz bem. (De quebra, alguns atrasados sairão do cantinho empoeirado da prateleira).

Da mesma maneira, ainda não estamos no ano em que eu falarei todos os idiomas que desejo. Ainda assim, algum alfabeto novo será memorizado e novas palavras aprendidas. E, com certeza, aprenderei frases importantes como “Olá – Desculpe – Por Favor e O banheiro fica pra qual lado?” (Mesmo o Duolingo querendo me ensinar sobre beber leite e arroz rosa às vezes… hahahahaha)

Definitivamente, não vou chegar em 2024 com uma nova versão super saiyajin de mim, mas, pelo menos, espero não estar ansiosa por causa de tantas metas autoimpostas.

Aliás, nada de resoluções anuais, só propósitos a longo prazo. Para a vida. Para mim.

Ano novo não vai ser vida nova, mas uma mentalidade um pouco diferente. Se melhor ou pior, só o tempo irá dizer.

Mística da Eficiência

Por que eu preciso ser produtiva o tempo inteiro?? Constantemente ativa e atuante? A melhor.

Não dá para ser feliz parada, aproveitando as propriedades medicinais do ócio?

Esse não pode ser o único hábito da vida, mas, não tem nada de errado em ter um momento de bloqueio, sem ideias ou completamente estático.

Criando zero conteúdo considerado “útil” e rindo do looping de vídeos de gatos na rede social de sua preferência (sério, sempre tem MUITO vídeo de gato para ocupar o tempo e distrair a mente).

Desacelerar nem sempre é algo ruim. Muitas vezes, é a decisão mais coerente a se tomar.

Quando nos acostumamos a viver na velocidade máxima:

        …das informações, dos prazos, atividades e demandas…

deixamos de aproveitar as horas de descanso.  A mente se condiciona a ficar sempre no modo Fórmula 1.

E, a cada pit stop, a famosa parada, você está numa corrida contra o tempo, nunca com um momento para respirar fundo antes de voltar à disputa.

Tem gente que consegue viver assim, sempre correndo, como se a existência fosse um jogo online (que, como todos sabem, NÃO TEM PAUSA!).

Mas, acredite, isso é NÃO é obrigatório! Esse modelo é supervalorizado e, provavemente, a causa de muitos problemas relacionados à nossa saúde mental (e física).

Cê não precisa ser o modelo de eficiência, produtividade e criação 24 horas por dia, 7 dias por semana! Estar conectado e ligado todas as horas possíveis.

Não somos máquinas e a vida não é uma competição (ainda que, em muitas ocasiões, pareça).

Estamos nesse mundão por algum motivo, cada um com o seu propósito. Nesse “Jogo da Vida” da realidade, ninguém tem a mesma trajetória, mesmo indo por caminhos iguais  (podem até ser parecidos e se inteligarem, mas não são os idênticos).

Então, siga a sua missão, no seu próprio ritmo. Chega de se pressionar a chegar em certo ponto só porque já tem gente lá.

Somos mais eficientes ao entendermos os nossos pontos fortes e fracos. Quando respeitamos esses fatores e NOS respeitamos!

Nem todo ócio precisa ser criativo. Nem toda procrastinação é sinal de má vontade.

Nenhum excesso é bom. E , definitivamente, não dá para abraçar o mundo. Escolha fazer o seu melhor sem que isso te deixe sentindo como se fosse a pior pessoa por ter limitações.

O mais eficaz nem sempre é  quem produz mais, e, sim, quem providencia algo bem feito com suas habilidades disponíveis. Seja no trabalho, nos estudos, ao relaxar, com a família.

Então, vamos nos esforçar para mudar essa mentalidade de mundo da correria, da necessidade de “mostrar serviço”. Se precisar, vamos todos bem devagar, parando quando for necessário. E juntos, celebraremos ao chegar no destino de um jeito saudável!

Prova de Existência

Hoje eu tirei do armário aquele primeiro presente que você me deu.

Eu costumava deixá-lo escondido, longe de qualquer olhar que me exigisse alguma explicação de como tal item foi parar no meio das minhas coisas.

E sabe qual é a pior parte? É que ele não destoava nem um pouco da minha bagunça.

Entre os livros e quinquilharias que eu insisto em acumular, ainda que o espaço e o orçamento estejam sempre meio curtos.

No meio da confusão que é o meu gosto, o objeto não ficaria nem um pouco deslocado. Aliás, ele combinaria muito bem com os demais ocupantes das estantes  e … comigo.

Assim como você combinava.

Mas eu nunca admitiria isso. Nenhuma das afirmações anteriores, inclusive.  Não em voz alta.

Porque isso tornaria tudo real, Abriria espaço para você entrar no meu mundo. Com munição para derrubar os muros tão bem construídos.

Tornaria vulnerável um coração que sempre se orgulhou por nunca ter sido partido.

Deixaria alguém além de mim ocupar os espaços privados da minha mente. E me disporia a sofrer caso tudo desse errado.

Por isso, durante todo esse tempo, o presente e você ficaram guardados. No fundo da gaveta. A existência dos dois era algo que vivia num universo paralelo. Um em que somente acessar nas raras horas que compartilhamos.

Sinto muito por não ter aberto mais portas. Nunca soube receber visitas. Mas saiba que eu mostrei todos os cômodos possíveis à época.

Agora pode ser um pouco tarde, mas eu vou deixar, finalmente, seu presente à vista. Vou admitir que você existiu.

E, se algum dia passar por essas bandas, pode entrar para tomar um café. Alguns sentimentos não vão voltar, mas a porta estará aberta para visitas.

Eu lembrei

Como eu tinha esquecido disso?

Estava aqui o tempo todo, meio escondido embaixo de tantas camadas.

Mas era exatamente da forma como eu havia deixado.

Tava lá, esperando que eu encontrasse.

E como fui nó-cega durante todo esse tempo.

Nem sabia que tava perdido até reencontrar. Sabe aquela famosa frase: Cê vai achar quando não estiver procurando’?

Então, é isso mesmo.

E eu lembrei.

Mas não foi tudo de uma vez não, tipo uma epifania.

Foi aos poucos, gradativo como um sonho que a gente vai recordando logo após acordar. E que precisa se esforçar para não despertar o suficiente até esquecer.

Ai eu lembrei.

Juntando os pedaços como se fosse um pequeno quebra-cabeças

Primeiro as peças mais fáceis no canto. As que a gente distingue sem problemas entre as outras.

Depois vieram as partes complicadas, aquele céu tudo igual, os pedacinhos de grama.

E tudo se formou novamente.

Foi uma foto primeiro, uma pequena recordação de tempos”antigos”.

Depois alguns textos, mensagens salvas.
O coração ficou quentinho, inundado com a nostalgia.
Até que, por fim, a onda me atingiu.
Uma música, Sentimentos poderosos.

E o retorno a mim. O encontro com o meu eu.

Porque ficar sem isso me tornou uma estranha durante certo tempo.

Mas agora. Eu LEMBREI.

De quem eu era, de quem eu sou. A minha essência. Que foi sugada pelo dementador da vida adulta em algum momento.

Daquilo que eu amo, o que me deixa animada, o que me inspira a levantar todo dia e fazer o melhor que eu posso.

A pessoa que eu sempre tive orgulho de ser e quem eu deveria cuidar e evoluir ao longo dos anos.

Mas ela ficou guardada tanto tempo. Tá empoeirada e meio tristonha.

Ela é ótima, e vai adorar conhecer esse novo mundo. E virar o Megazord da minha própria existência.

Só que agora eu lembrei, gente. E jamais esquecerei.

Inspira, expira

(em um dia daqueles, todos os alarmes soaram, as portas fecharam…)

Você já contou até 10?

… em três línguas diferentes

Já tentou respirar fundo várias vezes?

Fiz até ficar tonta.

E os exercícios de meditação? Tentou?

Mas é claro! Acha que eu sou novata nessas coisas de estresse e ansiedade?

Ok, eu sei bem que não é a primeira vez.

E provavelmente não será a última…

Que tal encarar um ponto fixo na parede que está ai na frente?

E pra quê vai servir isso?

Sei lá, Vai que aparece, do nada, uma solução.

Isso não é tipo aqueles negócios antigos da internet? Que a gente olhava uma Imagem e depois a parede para ter uma visão?

Não sei bem a é o caso. Mas, deu certo? Viu alguma coisa?

Nada fora do padrão. Ou particularmente. tranquilizante ou epifânica.

Nem um pouco mais calma? Agora que se afastou momentaneamente do problema?

Zero calma.

Tenta pensar em uma lembrança especial.

Se eu recuperar uma memória agora, é provável que ela ganho uma aura de raiva que não merece.

Você fala isso não porque está inflamada de irritação. Mas não é tão ruim quanto parece. Vamos superar isso!

Não sei como pode ter tanta certeza disso.

Eu sou a voz da consciência. Sei das coisas. Só aceita.

Cê não devia m acalmar ao invés de jogar coisas na minha cara?

Não é bem a minha jurisdição, mas eu vi o fogo e o seu racional tava decidindo se pegava o extintor ou a gasolina. Então achei que devia intervir aqui.

Céus! E qual foi a escolha?

Claramente o extintor. Mas não antes da ansiedade incentivar a jogar um pouco de gasolina no seu emocional. Além disso, se o seu instinto tivesse vencido, a casa estaria quebrada!

Ainda bem que a voz da razão se equilibrou e venceu, no fim.

Não foi um trabalho fácil (e ela às vezes tá meio surtado também). Agora bota a mão aqui na consciência e vamos contar juntos. 1,2, 3...

Pi

Isso não é um jogo dominical.

Mas acho que colabora.

Tá. 5,6,7…

Pi

9,10,11

Pi

13, 14, 15…

Pi

Como está se sentindo agora?

Bem melhor. Não me sinto fervendo de nervoso.

Fico feliz em ouvir isso. Agora tome um água e volte aos afazeres. Você precisa trabalhar porque ainda não é milionária ou herdeira.

Odeio quando você tem razão.

Às vezes a gente faz uns crossovers.

Obrigada.

Tamo junto. Literalmente. Respira fundo. Todos voltem dos seus postos. Não há mais nada para de ver aqui.

O ano da marmota

Lembro que, de súbito, tudo era novo e assustador. Ainda que as notícias já falassem sobre o assunto, era distante.

Havia a ideia MUITO equivocada de que estava distante da gente. Lá do outro lado do mundo.

Até que bateu à nossa porta.

E nós, os que puderam, trancaram essas portas. Mantiveram distância. E estamos assim, distantes, há mais de um ano.

Obrigados a deixar a convivência diária e nos afastar de muitos dos nossos humanos amados. Para certas pessoas, significando 365 sem abraços aguardando o dia de matar a saudade. Outros terão que conviver com a saudade para sempre.

Alguns de nós foram para a linha de frente para combater o inimigo invisivel. E nossa gratidão é eterna.

Outros ficaram em casa lutando da forma como podiam.

Tudo tão confuso, incerto e tenso.

Os espaços, pequenos ou grandes, nos aprisionaram de forma claustrofóbica.

O cotidiano foi virado de cabeça para baixo. Nos adaptamos, lidamos com as necessidades da nova realidade.

Choramos, sofremos, respiramos fundo e começamos novamente. Às vezes, tudo isso antes do almoço.

Isolados, lhados. Com pressão para seguir a produtividade ou para aumentá-la.

A saúde mental ficou em algum lugar entre março e ontem. Ainda está procurando as pecinhas por ai.

Alguns não estão mais entre nós. A ausência é sentida, dolorida. Com a despedida que nem todos conseguiram ter. Mas um amor que vai seguir sempre em nossos corações.

E, após um ciclo completo, as coisas parecem iguais, às vezes pior. Uma repetição daquele início. Medo, insegurança, incerteza.

A cada dia torcemos pelo melhor, desejamos uma cura e temos a esperança de não repetir os mesmos erros e problemas no que parece o ano da marmota.

Reflexo de uma pessoa

Em alguns momentos eu não sei se sou uma pessoa real ou só um reflexo de alguém que eu deveria ser.

Uma casca. Somente levada por aí pelo vento.

Sobrevivendo ao invés de desfrutando a vida.

Deixando passar grandes oportunidades na vida pelo simples medo de fracassar.

Mas, o que é o fracasso se não algo inventado pelo próprio humado para medir uns aos outros?

Uma forma maldosa de rotular a tentativa que não gerou o resultado que era esperado,

E por temer esse terrível fantasma que assola a alma da pessoa ansiosa, o melhor (pelo menos, na cabeça dessa mesma pessoa), é se manter escondida de tudo que passa um assustados e, potencialmente, dar muito errado.

Infelizmente, também significa barrar tudo aquilo que pode em MUITO bom. O sucesso vem da luta para que se arrisca.

Se arrisca exige dar um passo adiante, rumo ao desconhecido.

Mas quem disse que certa pessoa ansiosa consegue?

Presa às amarras invisíveis de sua procrastinação. Atordoado pelos gritos do sua mente que insiste em dizer que nada vai mudar e é melhor seguir assim.

Garantir o conforto acomodado. Muito mais vantajoso do que a derrota que pode acontecer, né?

No entanto, ainda que pareça uma feliz experiência segura, essa redoma aliena, afasta que tenta se aproximar.

Vendo o mundo e as pessoas como se fossem personagens de uma série. Torcendo e desejando o melhor, mas nunca se aproximando o suficiente para estar ao lado deles nessa batalha diária.

Nenhuma relação ou sentimento ultrapassa a fase superficial. E, eventualmente, ter mina bem tem nem começado.

Ou triste se torna a vida de um isolamento voluntário, de quem não tem coragem de se aprofundar no mar de vida por medo de se afogar.

Termina assim, com o coração doendo, encarando o nada, pintando em tudo que poderia ter lido um dia.

Mas sabendo que é, somente, um zumbi andando por aí. Só o reflexo de uma pessoa real.

Esperande o dia em que terá a coragem para se tornar alguém de verdade.

Zero Foco

Perdi o fio da meada… de novo.

Aliás, estou tão longe do fio que eu nem sei se ele esteve aqui algum dia.

Olho para todos os lados tentando lembrar o que eu estava fazendo. O que eu devia ter feito. Ou o que eu fiz.

Já nem sei mais.

Sou um saquinho de confusão e falta de organização.

Perdida em um mar de prioridades que eu nunca soube priorizar.

Escondida em uma ideia de abraça o mundo, ter diversos projetos, mas nunca conseguir manter o plano.

Se a minha capacidade de disciplina e planejamento fosse uma bússola, acho que teria um imã gigante colado nela, fazendo com que a sua seta girar descontroladamente!

Impedindo o encontro com o Norte.

O lugar desejado. O destino.

Comecei se parei tantas vezes que estou incerta sobre o que coloquei no GPS mental.

Eram tantos sonhos, vontades e possibilidades.

Mas elas se perderam nos minutos preciosos encarando a parede. No vórtice de vídeos inúteis e tudo o que eu vi no lugar de minha tarefa inicial.

Minha Dory interior tá sempre esquecendo das coisas. Algum dia são mais fácies que os outros, mas é uma batalha constante.

Inclusive, eu tenha outro texto não hoje, lá que perdi o foco de comecei outro.

Frustrações

Não sou a primeira e nem serei a última a ter uma expectativa frustrada.

Mas como dói ter sonhos e esperanças em algo que termina de uma forma que não é a desejada.

Primeiro chega a indignação, o sentimento de injustiça. Como se o mundo nos deveser aquela vitória.

Buscamos os culpados externos antes mesmo de entender qual a nossa parcela nessa equação.

Depois vem a tristeza que nos assola. Como se nada nunca desse certo e a nossa única solução forte aceitar a vida de derrota.

Em seguida vem a raiva de tudo e de todos. Se não querem ajudar, que se acabem sozinhos.

Nesse entremeio, somos acometidos por lampejos de consiciência. Pensamos na possibilidade da vida não ser uma série de desventuras. Buscamos uma luz..

Até cair no estágio de choro ao lembrar do “fracasso”. Como bovinos, ruminandos e remoemos a situação. (Nessa etapa existe o consumo de substâncias à base de cacau ou alimentos gordurosos que acabam com o fígado para dar pequenos alívios à mente. ( Pelo menos no meu caso).

Choro, raiva, angústia. Pensar em tudo o que poderia ser feito de outra forma.

Se culpar, trancar- se nos pensamentos…

Acreditar que nunca haverá uma nova chance para
conquistar o que deseja.

Truques do cérebro frustrado para evitar dores de novas tentativas.

Às vezes as coisas vão dar errado. Você vai precisar mudar de planos.

Ainda que sinta-se triste e desmotivado. Com vontade de desistir e esquecer algum sonho. Não se sabote! O medo da falha não pode ser maior do que a vontade de alcançar os seus objetivos.

Todo mundo que venceu, um dia teve perdas. Isso ajuda a crescer, evoluir.

Não ache que a galera bem sucedida nunca chorou largada. (Salvo exceções, sempre tem…)

As frustações são parte do aprendizado. Vai ser dolorido?

SIM.

Vamos gostar da sensação?

NÃO!

Envolverá lágrimas?

De vez em quando…

Mas toda experiência é válida.

Então, respira fundo and embrace the frustação. xD

Eventualmente, vamos entender cada uma delas.