
Ai, Simone, me perdoa. Eu não fiz muita coisa DE NOVO.
Sabe todas aquelas metas e resoluções do começo do ano?
Aliás, todas as resoluções que eu tô arrastando há uns 5 anos?
Então, pode ser que elas tenham ficado para trás no meio de toda a avalanche de coisas.
Como aquela metinha pequenininha, quase invisível, mas completamente aparente de ser mais organizada…
Sabe a mesa de trabalho? Parece que passou um furacão por ela. Mas as metas, você me pergunta? Ah, essas aí foram cumpridas. Nenhum trabalho foi esquecido (por muito tempo) e no que a memória falhou, as pessoas ajudaram!
Outra metazinha linda e levemente utópica de me tornar um ser mais paciente. Chorei mais vezes do que gostaria. De ansiedade, de nervoso. Claro, eu não bati em ninguém, só xinguei mentalmente. Respirei fundo. Contei até mil ao contrário e segui o baile.
Quando o ponto foi ser menos bruta comigo, continuei sendo a mesma panelinha de pressão. Acelerei processos que precisavam de tempo, fiz escolhas erradas que se tornaram um martírio. Chorei um pouco mais. Fiquei isolada e desolada. Respirei BEM fundo. E tentei de novo. Porque se não tentar, como posso falhar, né? xD
E aquele negócio de ter menos medo? Chega o papelzinho da meta se dobra de tanto rir. Então, o monstrinho segue aqui, vivo e alimentado. Ele grita, quebra as coisas. E eu saio por aí limpando tudo. Eu me escondi. Mas admito, saí correndo dele às vezes. Os rolês sozinha. Ou com amigos e agregados. Todos aqueles shows, peças, parques. Meu planner tá até bem cheio. (pelo menos a parte que foi preenchida).
Sabe aquele coração peludo? Já era pra ter penteado há um tempo! Mas quem disse que dá pra deixar o pessoal chegar perto? Não vou mentir, nos últimos tempos mais escovas tentaram resolver os nós. Desde profissionais responsáveis até humanos com paciência o suficiente para ajudar. O penteado não tá pronto, mas os fios estão mais hidratados e brilhantes do que nunca.
Juntar dinheiro, o sonho do jovem adulto cheio dos boletos para pagar! Tá, disso eu realmente não posso reclamar. Eu tenho algumas planilhas (desatualizadas no fim do ano) e uns planos aí para o futuro que, com esforço, podem dar certo.
E a meta mais idílica e genérica de todas. Ser feliz. Quem aqui consegue dizer que todo dia é acometido por uma felicidade de filme da Disney? Mesmo que todos os dias eu acordo e estou cercada de gente que me ama, humanos que sairiam do bueiro pra me ajudar (todo mundo tem UM desses, é só procurar direitinho). Saúde em dia. Gato cuidado e sempre pronto para ignorar os meus chamados e ronronar para me fazer esquecer de tudo. Teto inteiro. Playlists prontas. Um blog cheio de possibilidades.
Os risos, os choros, os planos. As desavenças, os gritos, as vitórias. Tentativas e erros. A batalha diária dos últimos anos.
Desculpa, Simone! Eu achava que as minhas metas estavam no lixo. Largadas em um futuro impossível. Mas agora eu vi o que realmente aconteceu.
Minhas metas são meu combustível diário. Não são somente objetivos. São meus mantras.
Como um mantra de Yoga, eu não vou desejar no futuro. Eu serei no presente tudo o que quero.
- SOU organizada;
- SOU paciente;
- SOU gentil comigo mesma;
- SOU corajosa;
- ESTOU com o coração aberto;
- ESTOU com as finanças organizadas;
- EU SOU FELIZ!
Fiz mais do que dei valor. E tenho muito a agradecer cada ano.
Então é Natal de novo, e o que eu fiz ou vou fazer? O mesmo que eu tenho tentado e conquistado, passinho por passinho. E que venham mais Natais pra gente cantar junto e comemorar as conquistas!
- Foto por freestocks.org em Pexels.com
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