Pensava que quando se sonha tão grande a realidade aprende.
O Filho de Mil Homens, Valter Hugo Mãe
Pensava que quando se sonha tão grande a realidade aprende.
O Filho de Mil Homens, Valter Hugo Mãe
Demorei um tempo pra descobrir que só eu vivia um filme, as outras pessoas estavam vivendo o mundo real.
Tinha tudo pra dar certo se não fosse eu, Rodrigo Fernandes
Vivemos numa eterna crise relacionada a uma pressão que nós mesmo colocamos em situações, pessoas ou atividades.
Sim, nós somos os causadores de um problema que termina nos deixando ansiosos e confusos.
Da mesmo forma que a solução está em nossas mãos, diariamente, temos a capacidade de criar mais do popularmente conhecido como “sarna para se coçar”.
Nós ficamos estressados porque queremos que as outras pessoas façam o que nós imaginamos que elas devem fazer, que sejam como nós queremos. E quando isso não acontece, ficamos decepcionados, irritados e terminamos soltando fogo pelas ventas.
Mas, só para relembrar, quem assinou esse contrato? Quem aceitou esses termos de uso sem ler as letras miúdas? NINGUÉM!
Nós queremos que os outros se encaixem em um perfil que só existe na nossa cabeça.
Além de ser irreal, é tóxico! Altamente insalubre querer que os outros sejam marionetes da nossa imaginação.
Ter expectativas sobre os humanos que estão à nossa volta é normal. Pela convivência, pensamos em algumas atitudes, decisões e situações que podem acontecer. Mas isso não pode pautar a nossa vida.
Não podemos obrigar o outro a viver e se decidir conforme as nossas regras. Não temos esse poder. E não é justo (toda aquela questão de livre-arbítrio e tal…).
Então bora entender a realidade de coração aberto, aceitar o melhor (e às vezes, o não tão bom discernimento das pessoas) e aprender com cada situação! Nada de quebrar a cara com expectativas impossíveis de coisas que CLARAMENTE ninguém aceitou.
Vai ser bom para a saúde e para conviver em sociedade, no geral.