Jogo de Amor e Ódio #Resenha

Título/Autora/Editora: Jogo do Amor/Ódio, Sally Thorne/Universo dos Livros

Avaliação: De olho nas interações dentro da firma (brincadeira, tem jogo nenhum acontecendo…)

Olá, pessoas!

Hoje tem aquela famosa resenha de livro que a gente corre para ler porque sabe que tem adaptação cinematográfica para ser lançada.

Mas, assim como a música do Bee Gees, a piada foi comigo. (Não está disponível em nenhum dos streamings que eu tenho). Tudo bem, eventualmente eu vvou assistir e fazer as comparações (mas, convenhamos, eu já terei esquecido tudo)

Obs: ressalto que esse livro não é indicado para todas as idades, então, se você não tem idade para ele, espere uns anos e volte aqui. xD

Em todo caso, bora para a história? O livro é aquele famoso romance cão e gato. Duas pessoas que se “odeiam’ e deixam isso muito claro. Joshua e Lucy trabalham como assistente executivos em uma editora (cada um responsável pelo seu CEO, fruto de uma fusão que possibilitou a continuidade do trabalho das duas empresas que estavam indo pro buraco).

Logo no primeiro dia, a relação deles não deu certo. Por uma falha de comunicação, Lucy sentiu que seu colega não gostou dela e Joshua não fez nada para mudar essa opinião. Desde então, os dois vivem na disputa diária para superar um ao outro no trabalho.

Com seus joguinhos, às vezes infantis e sem sentido, como de se encarar ou saber até qual a cor da roupa do colega em cada dia da semana, os dois são o terror do RH e não podem nem ficar sozinhos no mesmo espaço sem que as pessoas fiquem de olho para saber qual será a briga.

Mas, é claro, tudo isso é só o que aparentam na superfície. Ao longo da trama, vemos a interação deles flutuar entre o ranço, uma certa amizade e até uns flertes passivos-agressivos.

Admito que adoro o gênero, mas fiquei levemente #chateada com algumas atitudes e situações ao longo da narrativa. Esperava mais. Mesmo assim, foi uma leitura divertida.

Quem aí já leu? Conta o que achou.

Até a próxima, gente!

O Auto da Compadecida #Resenha

Livro/Autor/Editora: “O Auto da Compadecida”, Ariano Suassuna, Nova Fronteira.

Avaliação: Não sei, só sei que foi assim…

Olá, pessoas!

Chegando a resenha de hoje com essa obra maravilhosa da literatura brasileira.

Já conhecia sua versão audiovisual e fui altamente impactada ao me deparar com o audiolivro dramatizado. (Eu que já adoro audiolivros, estou até agora pensando em como ficou legal!)

Em todo caso, bora para a trama? Narrado em forma de peça teatral e com inspiração na literatura de cordel, a história, divididida em três atos acompanha as peripécias de João Grilo e seu companheiro de aventuras, Chicó.

Os dois vivem no sertão nordestino e sofrem com as agruras da terra e sobrevivem usando a sagacidade e perspicácia que só o brasileiro que precisa dar uns nós em pingo  d’água tem.

Na história, João Grilo, que traballha para o padeiro e sempre reclama da negligência do patrão, precisa encontrar uma forma de fazer o padre benzer o cachorro da nulher de seu patrão. O pobre animal está morrendo e a senhora acha quee isso vai ajudar a salvar o pet que é como um filho para ela.

Nesse enrosco, João Grilo cria uma rede de enrolação, faz com que o padre acredite que seu patrão é um homem poderoso (assim, o padre aceitaria dar sua benção). Mas tudo degringola quando o poderoso cujo nome foi usado aparece na Igreja.

Para não ser desmascarado, João Grilo vai adicionando mais e mais camadas em sua história. De uma forma ou de outra, as coisas acabam funcionando até que acaba todo mundo, literalmente, indo falar com a galera do outro lado da vida. (Ai João Grilo vai precisar usar todos os talentos para defender seu caso).

O livro aborda a problemática da miséria, a seca e a batalha contra a pobreza, mas usando uma linguajar leve e muitos momentos cômicos (ou tragicômicos).

E ai, quem já leu? Conta o que achou!

Até a próxima! =]

I Hated You First #Resenha

Título/Autora: I Hated You First, Rachel John

Avaliação: Tomando cuidado cos ranço familiar tudo. xD

Olá, pessoas!

Chegando por aqui mais uma resenha procêis!

Temos hoje aquele tipo de história que lemos nos momentos em que tudo o que precisamos é algo fofinho para deixar o coração com aquele quentinho maroto, sabe?

Uma história não muito longa, com casal no melhor estilo gato-rato que a gente ama (ou finge que não, mas, no fundo, adora ver as farpinhas)

A narrativa acompanha Clay e Lauren. Os dois trabalham no mesmo lugar, se conhecem desde sempre e tem uma relação de treta mútua. Tudo isso porque Clay é o melhor amigo do irmão – meio irmão, na realidade –  de Lauren, Parker e por causa de um histórico familiar de ciúme entre os dois, Clay faz o que pode para se afastar de Lauren.

Por outro lado, sempre se sentindo a irmã pentelha e aquela criança irritante, Lauren não se dá bem com o irmão e, ainda que tente resistir, não consegue de afastar de Clay. É um imã que leva os dois a discutirem e se alfinetarem. (A situação deles é menos tensa do que Lauren x Parker – aliás, se não fosse o Clay mediando, seria muito pior).

Ao longo do tempo, vemos os dois passarem por encontros ruins, brigas familiares, problemas no trabalho e flertes-“alfinentates”. Os dois juntos têm uma química inegável e é super interessante ver cada interação.

Destaque para a melhor amiga e companheira de apartamento de Lauren que é uma pessoa ótima e merece muito mais do que o crush zuado dela. A família Hardwood que adora se meter na vida dos outros, mas, no fundo, se ama muito e os avós de Clay que parecem peculiares (e queria que tivesse mais a participação dos dois na trama).

É um romance basicão para um dia em que você quer dar uma suspirada despretensiosa e ver dois personagem que se amam fingindo que se odeiam. xD

Por hoje é só, pessoal. Até a próxima!

Oblivion #Resenha

Título/Autor: Oblivion, Fabrício Martins (Roteiro), Laura Jardim (Ilustração)

Avaliação: Apegada a todas as memórias, até aquelas que um dia já pensei em apagar.

Olá, pessoas!

Hoje temos resenha de Graphic Novel (para mudar um pouquinho de ares, né? É sempre bom ler coisas diferentes para prestigiar os talentos múltiplos dos artistas e conhecer conteúdos novos).

No meio das “andanças” pelo #KindleUnlimited (patrocina nóis), encontrei essa obra que, vou admitir porque prezo sempre pela verdade, eu escolhi pela capa. (TEM UM GATINHO DEITADOOO!!)

Depois desse primeiro momento já cativante, ler a história foi algo ainda mais interessante.

De um jeito delicado e super criativo, inserido em um mundo do futuro tecnológico, mas que ainda tem muito da nossa realidade atual, vemos a personagem principal, Anna, sofrendo com as pressões nossas de cada dia.

Seu trabalho (em particular, o chefe), é terrível, seus pais não a entendem, ela está cansada e tem momentos deprimidos.

Um dia, encontra uma amiga e é surpreendida pelo fato da garota não a conhecer mais. Trata-se de um procedimento para retirar memórias. Pode ser feito de forma total ou selecionando alguns momentos (depende do dinheiro que tem para investir). É um negócio meio “Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças”.

Durante a narrativa, vemos Anna penando com o trabalho, sofrer por amor e sendo “dobrada” em todas as situações por sua incapacidade de dizer não. Também conhecemos um aparelho meio celular-drone-robô que é o alívio cômico. (Ele sabe todas as respostas do mundo e tem sérios problemas com o gato da moça).

Achei as ilustrações lindas, a história bem contada e a forma como tratam a saúde mental de maneira criativa e sensível. Eu ri e chorei. Torci e fiquei emocionada. Foi uma ótima experiência.

Alguém ai já leu? Conta o que achou!

Até a próxima, gente! =]

Saga Heróis do Olimpo #Resenha

Título/Autor/Editora: Percy Jackson – Os Heróis do Olimpo/ Rick Riordan/ Intrínseca

Avaliação: Tirando a poeira dos almanaques de mitologia grega e romana

Olá, pessoas!

Hoje teremos uma resenha um pouco diferente. Ao invés de escolher só um (tipo, o primeiro) dos livros, vai ter uma recapitulação da saga. Bem daquele jeitinho que eu gosto. Expressando os sentimentos e esquecendo uma parte dos ocorridos porque eu sou essa pessoa. xD

Vamos começar pelo fato de que eu demorei um pouquinho para engatar na leitura. Foram, pelo menos, dois anos entre o primeiro e o segundo livro.

Em minha defesa, eu voei pela saga dos Olimpianos. Estava completamente apaixonada por todos os personagens, apagada por cada um deles, suas trajetórias heróicas e a escrita maravilhosa do Rick Riordan.

Então, ao me deparar com uma nova etapa que começava sem alguns dos meus xodós, a minha leitora crica entrou em ação e, mesmo achando muito intrigante, não consegui seguir. Isso que dá ficar apegadíssima ao ‘elenco original”.

Maaaas, o mundo girou e eu decidi dar uma chance e, olha, foi a melhor escolha que fiz. Depois de uma distância saúdavel no relacionamento, entrar novamente nesse universo foi uma experiência tão legal quanto a primeira vez.

A partir do “Herói Perdido”, conhecemos gente nova, entre eles, Jason, garoto que chegou no rolê sem memória (#QuemNunca), Pheobe e Leo, seus amigos de colégio, ou, pelo menos, é isso que acham.

Logo de cara já dá para notar que algo de errado não está certo. Depois de um ataque, os três amigos vão parar no Acampamento Meio Sangue. Lá, descobrem toda aquela coisa de filhos de deuses e tal, têm contato com uma profecia tensa e percebem que estão envolvidos nissaê. Tudo que o que a gente conhece e ama.

Na profecia, aliás, sete semi deuses vão preecisar salvar o mundo de algo terrível (nunca é um “cêis vão ganhar um caminhão de alegria”).

Ao longo dos cinco volumes, nossos herois são enviados para missões pelo globo para evitar um problemão: Gaia vai acordar e ela não tá feliz.

Nessa trajetória, vemos o retorno de personagens que amamos e ainda mais pessoas novas (que ganham espaço no coração). Conheceos um outro acampamento, a versão romana. É muito interessante ver a diferença entre eles.

Tem essa galerinha armando altas confusões com deuses e semi-deuses meio loucos (como sempre). Passam pelo céu e o inferno (literalmente), construindo engenhocas, enfrentando desafios e provando que amor e amizade realmente são a solução (e a causa) da maior parte dos problemas.

Há problemas de memória, traumas familiares, pessoal vingativo tentando matar todo mundo e barreiras a serem vencidas.

Todos os livros são cheios de ação do começo ao fim, tem aqueles diálogos ágeis e com referências geniais.

Vale a pena dar uma chance para a saga, ver como o novo grupo se forma. É ótimo para relembrar as aulas de História e Geografia (Porque tem várias viagens pela, América do Norte, Europa, Submundo. Todos os lugares encontrados nas melhores agências de turismo).

Quem ai já leu ou quer ler? Conte nos comentários.

If The Fates Allow #Resenha

Título/Autora/Editora: If The Fates Allow, Rainbow Rowell. Amazon Original Stories

Avaliação: Preparando os estoques de máscara e álcool gel para a próxima reunião de família

Oie, pessoas!

Hoje a resenha é de um continho temático (que está um pouco fora de época, mas como eu não dalei dele antes, achei melhor seguir a premissa do “antes tarde do que nunca”). Fica aí um semi #tbt. xD

Precisava falar dessa história porque reúne alguns fatores que eu adoro: tramas com temas relacionados ao fim de ano, atuais, de deixar o coração quentinho e escritas por uma das minhas autoras favoritas da vida!. Tem como dar errado erra combinação? NÃO!

E, olha, não deu mesmo.

A história curtinha é ambientada no Natal de 2020 (com uma viagem para o futuro ao final). Envolve todo a questão pandêmica, pessoas isoladas e preocupadas (e aquelas que nao estão no mesmo nível de cuidado).

Nesse conto, temos Reagan, uma moça que está seguindo todos os protocolos de segurança, sem socialização, mas abre uma exceção para acompanhar o seu avô no Natal. Sua avó infelizmente se foi e Reagan não quer deixar o avô sozinho na data que costuma ser importante para a família.

Ela, inclusive, faz uma sobremesa tradicional das festas, mas o doce quase vai pelos ares (literalmente), quando o vizinho de seu avô e ex-colega de colégio, Mason, grita para que a garota tenha cuidado com a neve na entrada da casa.

Reagan escorrega e, ao se recompor, há uma interação/discussão que envolve uso de máscaras e distância.

Após a pequena intercorrência, ela encontra seu avô e os dois têm uma refeição calma, até porque nenhum dos dois tem o perfil falante. Aliás, na sua família, Reagan nunca seria a pessoa escolhida para acompanhar alguém ou dar conforto. É mais aquela que chamam para questões práticas e pontuais. No entanto, os dois conseguem aproveitar bem a janta.

Depois de comer e já passar um tempo vendo uns nadas na TV, ela decide tomar um ar e encontra, novamente, o vizinho do avô. Dessa vez, os dois têm uma interação menos “briguenta” e uma aproximação inesperada.

Agora vão lá ler senão eu acabo contado tudo! (Só para constar, a história está em inglês. É ótima para quem, como eu, adora treinar a língua com pequenos textos).

Vale a pena aproveitar esse conto fofo, com toques de álcool gel, muitas faces da realidade vivida na pandemia, as neuroses e tensões. A ansiedade com a saúde pessoal e daqueles que estão por porto, além do isolamento. Tudo isso embrulhado com fofura e momentos de deixar o coração quentinho. Do jeito que a maravilhosa Rainbow Rowell sabe muito bem escrever.

Quem ai já leu? Conta o que achou!

Daisy Jones & The Six #Resenha

Livro/Autora/Editora: Daisy Jones & The Six, Taylor Jenkins Reid, Paralela

Avaliação: Cantando mentalmente os clássicos que nunca ouvi. xD

Olá, gente!

Quem quer resenha de livro hypado joga os braços pra cima, no melhor estilo show (tamo na vibe já)!  \O/

E, olha, se tem uma autora que não pára de aparecer na minha timeline é a dona Taylor Jenkins Reid! Seja Daisy Jones (que logo ganha a sua versão audiovisual) ou Evelyn Hugo, ela está super em alta. Então, achei justo ver o que cativou tanto as pessoas.

Não há como negar, ela faz mágica com as suas palavras. E esse livro é uma prova disso.

Ainda que eu não tenha me apegado especialmente a nenhum personagem ou achado a história tão incrível e impressionante como muita gente (opinião minha, é só um tipo de personagem e enredo de backstage que não me chama atenção, mas isso não diz nada sobre a qualidade da obra), adorei a forma como a narrativa se desenrolou e estrutura única criada.

Então, bora falar sobre Daisy Jones & The Six?

O livro é uma “biografia” de uma banda que “existiu” nos anos 70, a reunião da artista solo Daisy Jones e a banda The Six. No geral, a história de uma garota que queria ser uma rockstar e nesse meio se encontra entre dramas, vícios e problemas da fama (e da convivência entre humanos).

Após uma bem sucedida parceria em uma música, houve a reunião desses dois cometas e só podia terminar de uma maneira: sucesso estrondoso e separação abrupta.

O mais interessante da obra é a forma como os fatos são narrados. Para quem está familiarizado com o termo, a transcrição é quando passamos uma entrevista do seu meio original (seja áudio ou vídeo) para texto. E, durante todo o livro, separado por blocos das épocas (desde o surgimento do primeiro grupo dos irmãos Biily e Graham Dunne, os Dunne Brothers) e a ascensão de Daisy, uma jovem rica que queria escrever suas músicas e tinha mais atitude do que qualquer pessoa no mundo (ninguém passava por cima de Daisy), mas se afundava no seu próprio ego e vícios (assim como o teimoso vocalista e “dono” do The Six, Billy Dunne) até a uniãodos artistas. Como os dois conseguem uma parceria musical perfeita, mas, na maior parte do tempo, vivem numa tensão sem fim. (Ainda que consigam omitir isso muitas vezes-> Ok, nem sempre, mas essas tretas também são uma parte do que fez com que tanta gente quisesse ver a banda ao vivo)

Sem precisar de muitos elementos descritivos mais comuns em seus parágrafos, a cada linha temos os comentários dos personagens,como um entrevista. (Todos os membros da banda, o produtor, a esposa do vocalista e outras participações especiais). Sério, o livro é todo “contado”. Como um documentário escrito. Percebemos os diferentes pontos de vista, as nuances e características dos personagens. Entendemos suas atitudes e vivemos aquele momento com eles.

Vemos cada etapa, os shows, o começo de cada um deles, até que, por fim, se encontram para criar a obra prima, o álbum “Aurora”, que se tornou um sucesso estrondoso e uma turnê popular.

Até a chegada deste livro, ninguém sabia tudo o que se passara por trás daquele pouco tempo em que Daisy Jones esteve com o The Six, mas a publicação tem o intuito de acabar com o mistério.

Sério, em alguns momentos eu realmente achei que se tratasse de uma banda de verdade. Os fatos são tão bem organizados, as pessoas, atitudes e problemas. E as letras! (Também disponíveis no livro). Não vejo a hora de ouvir de verdade cada um dos versos.

E aí, alguém já leu? Conte o que achou nos comentários!

A Bússola de Ouro #Resenha

Título/Autor/Editora: A Bússola de Ouro, Philip Pullman, Suma.

Avaliação: Imaginando o gato de casa como o meu daemon.

Olá, pessoas!

Chegando mais uma resenha diretamente de um universo ficcional muito interessante e que já foi inspiração para filmes (e, recentemente, uma série).

Encontrei o livro por acaso e me senti tentada a começar (mesmo com uma regra de evitar novas séries quando ainda tenho tantos livros únicos para terminar. A minha estante fica me julgando o tempo todo!)

Em todo caso, ainda que eu não tenha previsão para ler a sequência, devo dizer que fui muito cativada pela trama.

Então, bora falar sobre o livro? Trata-se da história de Lyra Belacqua uma garotinha órfã qu vive na Faculdade de Jordan, em Oxford, sob a tutela de catedráticos. Seu único parente é um tio que faz algumas visitas.

Ela aproveita a sua infância com o melhor amigo, Roger, um garoto que trabalha na cozinha da Jordan. Os dois vivem altas aventuras e fazem suas “traquinices”, incluindo disputas com outra crianças no mercado da cidade.

Aliás, nesse mercado, Lyra interage com crianças egipcias e ouve histórias tensas sobre sequestros de jovens. A questão fica muito séria e próxima quando acontece com Roger.

A jornada de Lyra vai envolver uma missão que só ela pode encarar, mas não pode saber sobre isso. Em sua trajetória, é “obrigada” a sair da Jordan e receber ensinamentos com uma senhora que, a princípio, encanta a garota.

No meio do caminho, no entanto, ela descobre coisas terríveis sobre a nova tutora, foge e termina com os egípicios em uma viagem pelo mundo para encontrar seu melhor amigo.

Entre as empreitada, aprende sobre seu passado, depara-se com ursos gigantes, feiticeiras e dispositivos mágicos.

É uma história repleta de aventuras, mistério e criaturas mágias. Alías, faltou mencionar, e merece muito destaque, os deamons, seres protetores que acompanham e fazem parte da alma das pessoas. Estão conectadas a ela e mudam de forma na infância, mas depois ficam em sua forma final na idade adulta.

E aí, quem já leu? Conta o que achou nos comentários!

Sem Coração, Marissa Meyer #Resenha

Olá, pessoas!

Título/Autora/Editora: “Sem Coração”, Marissa Meyer. Rocco.

Avaliação: Sem coração tô eu depois de ler essa história. Sem coração para lidar com tudo o que aconteceu.

Bora tirar as teias de aranha das resenhas. Tenho lido muita coisa, mas não estava compartilhando as emoções por aqui. Vamos mudar isso! #TodosTorce

E, para começar, escolhi uma das minhas leituras favoritas de 2021. Foi uma surpresa enorme (mesmo que eu já imaginava que algo relacionado ao mundo de Alice no País das Maravilhas me cativaria) o quanto eu gostei dessa história e o tamanho da ressaca emocinal que eu fiquei ao terminar o livro.

Sério, de vez em quando eu penso nele e já me bate aquela lnostalgia. A vontade de esquecer tudo e ler como se fosse a primeira vez, sabe?

Escrito pela autora de uma série que eu estou louca para terminar (assim que ficar mais barato cada livro – Cinder), vem essa releitura, ou melhor, uma reimaginação da história de origem de uma conhecida personagem literária: a Rainha de Copas!

A parte mais irônica é a gente se cativar tanto por uma personagem e torcer por um final diferente daquele que já conhecemos tão bem.

Na trama da Marissa Meyer, Catherine é uma jovem diferente das outras. Ela não se importa com a atenção que recebe do rei ou a possibilidade de se tornar a próxima rainha do Reino de Copas. O que realmente deseja é abrir uma confeitaria com a sua melhor amiga (uma das empregadas de sua casa).

No entanto, a sua mãe não pensa em outra coisa a não ser torná-la uma rainha. Mesmo com todas as tentativas de Catherine de indicar que não é o que gostaria.

Enquanto a garota tenta juntar coragem e planeja a forma de tornar o seu sonho em realidade, o Rei decide cortejar Cath (para a alegria de sua mãe e tristeza da garota).

Na Terra de Copas, uma criatura maléfica assola os cidadãos e o rei, ao invés de lutar, tentar distrair a todos. E, falando em distração, chega a Copas um Bobo da Corte charmoso, Jest. Ele vira o centro das atenções de todos os eventos e Cath se sente intrigada e interessada pela figura.

Os dois se aproximam e vivem algumas aventuras juntos, inclusive, uma que contou com a participação de certos amigos que tomam chá.

Infelizmente, uma missão secreta e pressões familiares vão interferir com os planos dos dois. A interação dos dois e cada cena que parece se tornar realidade quando lemos (aquele tipo de descrição que nos deixa vendo um filme mental) faz com que essa história seja  impossível de largar! (Vale para a leitura e o pós-leitura. HAHAHAHAHA

Demorei semanas para superar o fim do livro. Indico demais para todos que são apaixonados por essas releituras de personagens clássicos.

Alguém ai já leu? Contem o que acharam ou qual clássico gostariam de ver reimaginado.

Até a próxima semana! =]