Alimentação energética (re)balanceada

green pineapple fruit with brown framed sunglasses beside yellow surface

Tô enjoada há dias.

Deve ser o meu corpo tentando expurgar aquilo que eu preciso dizer em voz alta.

Tirar esse sentimento que está levando uma parte da minha sanidade.

Mas como se termina aquilo que nunca começou?

Dá para tirar o mal pela raiz quando, na verdade, o que temos não é uma árvore, mas um feijãozinho plantado no algodão?

Não importa o que isso seja. O prazo encerrou.

Deu a validade e eu ainda consumi o produto pensando que não faria mal.

Só que fez. E tá fazendo ainda efeito.

Agora é o momento de abrir a despensa interior. Pegar cada pacote que eu estoquei pensando que precisaria no futuro.

Detesto desperdício, só que não posso guardar isso aqui.

Falta espaço.

Falta estômago.

… e sobra espaço.

E estômago.

Quando eu me desfaço do que restou. Não era muito, mas estava guardado numa área especial.

Reorganizo os armários para lidar com o que me resta. Ver tudo o que negligenciei enquanto estava viciada em um só produto.

Encontrar novos sabores, aromas e receitas. Alimentar meu corpo com o que me faz bem.

E começar uma nova dieta de felicidade.

Foto por Lisa Fotios em Pexels.com