Livro/Autor/Editora: “O Auto da Compadecida”, Ariano Suassuna, Nova Fronteira.
Avaliação: Não sei, só sei que foi assim…

Olá, pessoas!
Chegando a resenha de hoje com essa obra maravilhosa da literatura brasileira.
Já conhecia sua versão audiovisual e fui altamente impactada ao me deparar com o audiolivro dramatizado. (Eu que já adoro audiolivros, estou até agora pensando em como ficou legal!)
Em todo caso, bora para a trama? Narrado em forma de peça teatral e com inspiração na literatura de cordel, a história, divididida em três atos acompanha as peripécias de João Grilo e seu companheiro de aventuras, Chicó.
Os dois vivem no sertão nordestino e sofrem com as agruras da terra e sobrevivem usando a sagacidade e perspicácia que só o brasileiro que precisa dar uns nós em pingo d’água tem.
Na história, João Grilo, que traballha para o padeiro e sempre reclama da negligência do patrão, precisa encontrar uma forma de fazer o padre benzer o cachorro da nulher de seu patrão. O pobre animal está morrendo e a senhora acha quee isso vai ajudar a salvar o pet que é como um filho para ela.
Nesse enrosco, João Grilo cria uma rede de enrolação, faz com que o padre acredite que seu patrão é um homem poderoso (assim, o padre aceitaria dar sua benção). Mas tudo degringola quando o poderoso cujo nome foi usado aparece na Igreja.
Para não ser desmascarado, João Grilo vai adicionando mais e mais camadas em sua história. De uma forma ou de outra, as coisas acabam funcionando até que acaba todo mundo, literalmente, indo falar com a galera do outro lado da vida. (Ai João Grilo vai precisar usar todos os talentos para defender seu caso).
O livro aborda a problemática da miséria, a seca e a batalha contra a pobreza, mas usando uma linguajar leve e muitos momentos cômicos (ou tragicômicos).
E ai, quem já leu? Conta o que achou!
Até a próxima! =]