Tem horas que a gente precisa mesmo só aceitar aquela onda de ansiedade que vem. Que bate como se fosse uma rocha sendo atacada na encosta do mar.
Ainda que o nosso equilíbrio mental se torne a areia que nos cerca, assim como uma bela praia, não deve servir como pequenos pedaços de tristeza, mas como um bloco de material no qual pode-se construir lindos castelos.
A areia da nossa mente se junta para criar a base onde vamos nos sentar e apreciar o mar das nossas emoções.
Com o seu ecossistema próprio. E tem tanta coisa pode ser encontrada lá no fundo do mar.
Igual a nossa mente…
Tem tanta coisa lá dentro que precisamos conhecer, desafundar, estudar.
Mas, assim como na água, devemos ir com calma. Para não nos afogarmos nas mágoas ou ficar sem ar somente confiando no quanto podemos aguentar sem ar.
Devemos respeitar esse ambiente, entender que muitas coisas não podem ser decifradas. Aprender a amar mesmo assim.
Porque não importa se estiver revolto ou calmo. Sempre será um lugar lindo. Cheio de possibilidades, recordações maravilhosas e muito amor.
Por isso, não desmereça os seus maremotos, nem subestime o seu mar de emoções. Somente aceite. Mantenha a distância quando necessário.
E, se possível, aprenda a surfar naquelas em que tiver mais confiança.
Se não souber nadar, encontre um profissional que te ajudará a entrar nessas águas sem se afogar. Nunca é tarde para aprender!
Somos 70% água, né? Então, bora colocar o nosso barquinho para navegar e descobrir novos horizontes que ainda estão escondidos nesse mundo líquido.
Foto por Ricardo Esquivel em Pexels.com