Título/Autor/Editora: Eu perdi o rumo, Gayle Forman/ Galera.
Avaliação: Tentando recentralizar o GPS interno.
Olá, humanos!
Olha quem está aqui mais um dia para trazer uma resenha novinha em folha de uma das autoras favoritas!
Estava cheia das expectativas quando comecei a ler o livro e, infelizmente, mesmo adorando a Gayle Forman, devo dizer que foi bem confuso entender o que estava acontecendo no começo da história.
Não sei o que ocorre com as minhas escolhas de leitura esse ano, mas essa é mais uma daquelas narrativas em que os pontos de vistas de diferentes personagens são colocados no mesmo texto (gosto muito, mas quando bem utilizado).
A trama segue três personagens principais, Freya, uma aspirante a artista pop que está em processo de gravação do seu primeiro CD de verdade, mas sofre um baque importante (#NoSpoilersZone), Harun, um jovem universitário de família paquistanesa que está tentando escapar de uma situação que mudará seu futuro e Nathaniel, um rapaz que cresceu isolado com o pai e vive um momento delicado.
O que eles têm em comum? Estão sem rumo.
Numa quinta-feira, todos eles, desconhecidos entre si, acabam se esbarrando em um parque. Aliás, mais do que isso. Freya, distraída com o seu celular, cai de uma ponte em cima de Nathaniel. Harum é testemunha ocular do ocorrido.
Depois da confusão da queda, os três rumam até o hospital e dali em diante eles vivem uma montanha russa de emoções em um dia. Saindo do status de estranhos para uma inusitada e instantânea amizade (ou mais. Será?).
É legal ver como, a partir do momento que eles se conhecem, suas personalidades se adaptam e eles se transformam, aprendendo uns com os outros. É uma conexão que traz à tona emoções que nenhum deles sentia há tempos
No geral, a história tem um desenvolvimento muito interessante, com as quebras entre as visões e pensamentos de cada um dos personagens.
Mesmo assim, em alguns momentos fica confuso e difícil de saber quem está pensando o quê (ainda mais no início do livro, quando ainda estamos entendo as características deles).
Não foi meu livro preferido até agora (nem do ano, nem da autora), mas, ao final, eu já tava super cativada e não consegui parar de ler até terminar. Isso já é um bom sinal!
Indico a leitura já que a experiência pode ser diferente para cada um!
Até a próxima!