A maior distância que existe é o espaço entre o primeiro e o segundo passo.
Aquele Grand Canyon, o penhasco de desenho animado, o fundo infinito do estúdio de gravação.
O que nos faz tomar a coragem de falar “agora eu vou!”, encher os pulmões, respirar fundo e mostrar que estamos no caminho da mudança, mas quando precisamos seguir, nada acontece?
Parece que o primeiro passo estava atolado, mas com força, conseguimos tirar. Já o segundo tá grudado ao chão com super cola. É a única explicação.
A súbita força que temos pra começar algo parece que se dissipa a partir do momento que atravessamos o primeiro obstáculo.
Sabe por quê, jovem? Porque todo passo é um desafio. Alguns em escala menor que os outros, é fato.
Mas não podemos ser eternos fósforos, queimando numa só riscada. Sejamos nossas próprias telas de luz solar.
Que nunca falte energia pra tirar um pé. Depois o outro e assim por diante.
Às vezes o chão vai ser de areia fofa. Às vezes vai ser areia movediça.
Mas vai valer a pena. A cada nova etapa, os lugares, as pessoas, a vida que nos espera ali, a alguns passos de distância.
Nem a perna mais curta vai deixar de chegar aonde a mente se dispõe a ir.
Bora colocar o sapato de caminhada porque temos muitos quilômetros pra andar!
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