Como dizem os estudiosos, tudo o que fazemos repetidamente por um longo período de tempo se torna um hábito.
E você se tornou um dos meus.
E assim como alguém viciado em açúcar ou fritura, meu interior tem reações químicas relacionadas a você.
Só de pensar em ficar sem, me dá calafrios.
Mas quando eu tenho acesso a essas substâncias, fico mal.
O que fazer nessa sinuca de bico?
Aceitar como uma impossible situation e seguir o baile?
Ou ficar como aqueles erros na fase de jogos de videogame, com o personagem travado na lateral, sem sair do lugar?
Ok, nenhuma das duas. A melhor opção é resolver.
É tipo um daqueles exercícios que o professor fala qual é o resultados e nós temos que rachar a cabeça para encontrar a fórmula que resolve.
E o estranho é que nem sempre saber o final torna o meio mais simples. Acredite.
Preciso tratar da questão diariamente. Uma luta para não buscar, não abrir as gavetas, não pegar o celular e consumir a dose diária de excessos.
A luz no fim do túnel é que, da mesma forma que existiu o antes, há o depois.
Remanescências de uma época de organismo limpo ainda estão aqui.
As minhas células vão se regenerar. E hábitos melhores vão surgir.
Mais saudáveis para meu corpo, mente e alma.
Novas atividades, planos, experiências surgem a cada dia.
Ver o mundo, o sol, a natureza.
Trocar as minhas escolhas prejudiciais por aquilo que inspira, faz o coração bater mais rápido, que traz suspiros e sorrisos sinceros.
Tudo o que a gente faz repetidamente, se torna um hábito.
E eu vou me habituar a ser feliz comigo mesma e ao que me faz bem de verdade!
*Créditos: Photo by Danielle MacInnes on Unsplash