Segundas Musicais n°219

Olá, pessoas!

Nada como retornar aos trabalhos aqui no Dia do Trabalho, né?

Bora de playlist temática!

#SomNaCaixa

01. Fifth Harmony – Work From Home

02. Seu Jorge – Trabalhador

03. Ultraje a Rigor – Domingo eu Vou Pra Praia

04. Iggy Azalea – Work

Até a próxima! =]

Tudo tem seu fim


No entanto, por que o final precisa ser tão trágico?
Entendo a necessidade de ressiginificar a relação com fechamentos.
Sei que é um conselho difícil de seguir. (Ainda que seja fácil de expressar para os amigos que nos pedem)

Convenhamos, é uma situação complicada.
Se alguém for expert nisso, por gentileza, levanta e vem apresentar o power point para turma já que estamos no cantinho chorando as pitangas por algumas coisas mal resolvidas lá nos anos 2000. (Sabe, os millennials aqui estão correndo atrás do equilíbrio, mas não está sendo fácil. HAHAHHAHAHA)
O tempo é precioso, isso nós sabemos.
É por causa dessa preciosidade dele e das relações que se torna tão complexo desapegar quando algo fatalmente termina (seja por escolha própria, necessidade ou um desmonte brusco)
Sair da zona de conforto, a bolha segura da rotina, dói. Mais do que isso: assusta, desespera e paralisa às vezes.
E sabe qual a pior parte? Não podemos fugir disso para sempre.
Ok, dá pra fazer o Bolt e sair correndo como se não houvesse amanhã. Entrar na primeira nova bolha que surgir e ficar lá escondida até que a anterior desaparecer (maaaas, se não for resolvida, ela nunca vai sumir realmente)
E, assim como aquela pilha de roupas que a gente deixa na cadeira não some com o móvel, continuar desaparecendo dentro de outras bolhas é 0% efetivo na resolução. Só fará com que todos os finais fiquem em aberto.
Uma vida de pontas soltas.
Um novelo feito somente de nós.
Eu sei, não vai ser simples e ligeiro.
Vamos chorar? Sim.
Coração ao invés de quentinho vai ficar friozinho um tempo? Vai.
Vamos gostar? Na hora, não.
Precisamos mesmo? Sim! Não dá pra ignorar tipo aquele banho no inverno (certeza que você já pulou alguma vez)

Então, respira fundo!
Junta o que restar de energia.
Abraça um pet. Um amigo. Uma planta. O travesseiro, caso não tenha ninguém ou nada disponível na hora.
Sei que dá medo, é triste. Mas nos afogar na tristeza de não aceitar o final é pior ainda.
Mas vamos lembrar: para todo fim existe um novo começo.
Então, fecha essa porta que a próxima janela vai abrir eventualmente.

Segundas Musicais n°218

Olá, pessoas!

Nessa bela segunda calorenta, a playlist não poderia ter outra temática senão uma banda que encheu muitos corações e ouvidos de alegria nas últimas semanas!! Bora de Coldplay!

#SomNaCaixa

01. Higher Power

02. My Universe

03. Something Just Like This

04. Charlie Brown

Até a próxima! =]

Qual era o sentido mesmo?

A vida se tornou uma mesa com uma pilha de materiais amontoados. Livros, papéis, canetas e equipamentos. Em um caos que impossibilita encontrar qualquer coisa.

Não há como começar a organização. O fio da meada foi perdido. Espero que não para sempre.

Onde foi parar o foco que eu deixei aqui nessas linhas? Será que estava na introdução? Eu sei que comecei com ele ao meu lado.

Deixei entre a busca de sinôninos, verbos e expressões?

Achei que tinha sentido quando comecei, mas tenho a impressão de que essa é a história da minha vida diária nos últimos tempos.

Saio por uma porta e, ao voltar, a casa só tem janelas. Não era a mesma residência da qual sai. E eu não faço a menor ideia de onde fui parar.

Nem onde as minhas ideias terminaram. 

Aliás, nem sei mais qual era o começo.

Esse tempo perdido que nunca mais vai voltar. Gasto com uma verborragia que não teve utilidade. Ou pareceu não ter.

Acho que fiquei confusa no meio do caminho. Não sei onde cheguei.

Se alguém estiver passando por essas bandas e me encontrar, por gentileza, aponte o retorno.

Aqui deve ser o fim. Bom, se eu colocar um ponto final, deve ser. É o melhor que posso fazer nesse momento.

Então, não sabendo por onde comecei, termino aqui.

Segundas Musicais n° 217

Olá, pessoas!

Para uma segunda em que a saúde não tá 100%, bora de playlist temática pra rir (de nervoso) da situação até ficar melhor.

#SomNaCaixa

01. Matchbox Twenty – Disease

02. BTS – Dis-ease

03. Dua Lipa & Angèle – Fever

04. Twister – 40 Graus

Até a próxima! =]

#PausaParaCuidados

Hoje a crônica tá em pausa. Mini recesso. Suspensa.

Só uma semana. Coisa rápida.

Por motivos de cuidados pessoais. Rumo à melhora.

Logo volto.

Cuidem-se.

Hidratem-se.

Fiquem bem.

Segundas Musicais n°216

Olá, pessoas!

Bora animar a segunda-feira chuvosa com uma playlist bem animada?

01. Jota Quest – Blecaute

02. Menudo – No Se Reprima

03. RBD – Tras de Mi

04. BTS – Dynamite

Até a próxima!

E se…

…eu conseguisse terminar tudo aquilo que comecei (incluindo todas aquelas pequenas frases, sonhos e criações que estão jogadas entre cadernos, blocos de notas e cantos esquecidos da minha mente)
… eu pudesse viver pelo menos um dia sem ficar ansiosa com a rápida passagem do tempo que parece correr na velocidade 1.5 de áudio de zap de tão ligeiro.
… eu soubesse como não ser tão crítica comigo mesma, não me pressionar tanto nas metas e etapas absurdas criadas por mim para servirem de parâmetro de sucesso e fracasso.
… eu aceitasse as minhas limitações como parte integrante da existência. Não como fatores desmerecedores, mas de maneira a impulsionar novas formas de resolver questões e desafios da jornada.
… eu não guardasse tantos sentimentos em uma caixinha lá no fundo do coração. Pegando pó, juntando teias de aranha e criando buracos de tristeza e ressentimento. Aquela saudade que eu nunca vou dizer que senti, mágoa por algo que aconteceu e nunca foi resolvido. Tanta coisa que poderia ser liberada, espaço para novas emoções melhores.
… eu fosse mais corajosa, não me deixando levar pelas vozes ‘gritonas” da minha mente, as mesmas que insistem em afirmar que não sou capaz de mudar.
… eu deixasse todo esse egocentrismo de lado e começasse a ver como o mundo precisa de muito mais atenção do que eu nesse microcosmos de autopiedade no qual eu decidi habitar?
O futuro seria melhor caso eu deixasse todos ‘e se’s” que carrego no coração e nas costas.? Pesando na minha mochila e atrapalhando a caminhada.
E se, a partir de agora, eu decidisse que não vale mais a pena seguir nos mesmos moldes de sempre? O que será que aconteceria?

Segundas Musicais n°215

Olá, pessoas!

Bora segundar com uma playlist cheia de músicas que têm feito sucesso na minha rotina diária.

01. RM – seoul

02. Cate – Groupie

03. Miranda! – Perfecta

04. Clarice Falcão – Irônico

Até a próxima!!

Jardim das Ideias

Sempre fui boa em começar as coisas. Ficar animada para um novo projeto. Reunir algumas ideias e esboçar uma pequena lista daquilo que gostaria de fazer.
As múltiplas possibilidades contidas em uma página vazia não costumavam me assustar. O maior problema eram as páginas que vinham após a primeira enxurrada de palavras.
Depois de muitos caracteres digitados em uma torrente de “criatividade momentânea”, era como se a fonte tivesse secado …
… os dedos completamente congelados.
… as sinapses paralisadas.
E depois, um grande vácuo de inspiração.
Como sobreviver à síndrome da criatividade momentânea? Não dura o tempo de terminar o meu miojo, esfriar o chá que eu fiz para parecer uma daquelas escritora cults em pequenos cafés nas cidades europeias idílicas.
Após alguns parágrafos, é como se a luz fosse apagando aos poucos. Aquela lâmpada que a gente sabe que está fraca, mas enrola para trocar porque sabe que ainda dá para o gasto?
Mas a cabeça não funciona assim, não é mesmo? Não é o tubo de pasta de dente que dá  para espremer e tirar mais um pouco do conteúdo.
Bom, acho que às vezes até funciona assim, com um belo esforço mental, mas tudo tem limite.
E sinto como se tivesse chegado nesse limiar, só que não gastei com algo realmente válido. E, sim, com pequenos sprints de possibilidades. Sementes que nunca chegaram a germinar.
E o que a gente faz com esse jardim que nunca deu uma só flor? Como podemos dizer que algo foi feito se, ao que parece, não há nada para se mostrar.
A jardineira impostora das ideias que parece viver em mim está aqui, com as mãos enterradas na terra, falando com aquele broto de feijão que parecia ter tanto potencial no algodão.
Tentando, quem sabe, ter uma pequena planta para aquecer o seu coração que está cada vez mais pesaroso, pensando que, talvez, todo o trabalho tenha sido em vão.
Que investiu em um sonho do qual nunca poderá viver. Tirar do campo da imaginação.
E qual não é a ironia da escritora que vive a maior parte do tempo em um mundo paralelo, inventando, só que não consegue transpor nada para algumas páginas.
Seria um bloqueio criativo ou um bloqueio da própria realidade que já não sabe mais qual a verdade?
Tudo fica confuso e embaçado enquanto as palavras seguem saindo, sendo digitadas.
Com o tempo, quem sabe, as coisas se tornarão mais claras. As orações farão sentido, as frases entrarão em consenso uma com as outras para formar um todo.
Enquanto isso, eu sigo começando, plantando, jogando sementes nessa terra para, um dia, ter o meu próprio jardim de histórias.